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terça-feira, 8 de abril de 2014

Política II

POLÍTICA NA FILOSOFIA ANTIGA
                                                                  
   

  A teorização da atividade política se inicia com a obra A República de Platão. Platão (428 a. C – 348 a. C.) desconfiava da democracia. A sociedade deveria ser dirigida por homens sábios. O Estado ideal na concepção platônica teria as seguintes características: Ele seria responsável pela educação das crianças, deveria se evitar casamentos entre desiguais, todas as crianças deveriam ser educadas de forma igual até os 20 anos, depois dessa idade cada um seria educado de acordo com as aptidões. Os indivíduos com maior capacidade de pensar seriam admitidos ao governo da cidade. O político ideal seria o filósofo.
Aristóteles de Estagira (384 a. C – 322 a. C.), discípulo de Platão, ampliou a discussão. Ele define o homem como um animal político (zóon politikón). A natureza humana é fundamentalmente política, ou seja, tendente a viver em comunidade. Ele só realiza plenamente vivendo em sociedade.
     A sociedade política é considerada pelo estagirita como o bem mais elevado. Ela precede o indivíduo. O homem não se contenta apenas com a união da família, da aldeia. É na pólis (cidade) que ele se realiza e desenvolve suas potencialidades. Aristóteles chega a afirmar que o homem não se sente atraído pela vida em sociedade ou é um bruto ou é uma divindade. Aristóteles une a moral à política. A pólis é o local da administração da justiça, e esta é a maior virtude moral.

QUESTÕES
1.    Por que Platão considera a democracia um regime político impróprio?
2.    Em que sentido, podemos afirmar que o homem é um animal político?
3.    Qual é a relação existente entre moral e político no pensamento aristotélico?

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