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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Empirismo

O CONHECIMENTO PARTE DA EXPERIÊNCIA



    A filosofia moderna surgiu com um forte interesse em entender a origem do conhecimento. Os empiristas reagiram contra as ideias inatas propostas por René Descartes e defenderam a importância da experiência na aquisição do conhecimento.
    O empirismo teve sua origem na Inglaterra. Os principais representantes desta corrente foram Thomas Hobbes, John Locke, David Hume e George Berkeley.
    Segundo Locke, quando nascemos nossa mente é vazia. O conhecimento se forma a partir da experiência. Ele se constitui de dois tipos de ideias: Ideias de sensação (são ideias vindas pelos sentidos) e as ideias de reflexão (as ideias que já passaram pelo raciocínio). A combinação destas ideias gera o conhecimento.
    Portanto, a conclusão dos empiristas é que não há nada na mente que não tenha passado pelos sentidos.

ATIVIDADES

1 – Explique: “A mente humana, no instante do nascimento, é uma tábula rasa” (Locke).
2 – Elabore um quadro apontando as principais diferenças entre racionalismo e empirismo?

3 - (Ueg 2012) David Hume nasceu na cidade de Edimburgo, em pleno Século das Luzes, denominação pela qual ficou conhecido o século XVIII. Para investigar a origem das ideias e como elas se formam, Hume parte, como a maioria dos filósofos empiristas, do cotidiano das pessoas. Do ponto de vista de um empirista, 
a) não existem ideias inatas. 
b) não existem ideias abstratas. 
c) não existem ideias a posteriori. 
d) não existem ideias formadas pela experiência. 

4 - (Enem 2012) 

TEXTO I 
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez. 
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979. 

TEXTO II 
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita. 
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado). 

Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume 
a) defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo. 
b) entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica. 
c) são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento. 
d) concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos. 

e) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento. 


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