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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Filosofia do Trabalho

ALIENAÇÃO, TRABALHO E CONSUMO
           
A alienação é o processo pelo qual os atos de uma pessoa são dirigidos ou influenciados por outros e se transformam em uma força estranha contrária a qu
em a produziu. No capitalismo, segundo Karl Marx (1818-1883), o trabalho é alienado porque o trabalhador conhece apenas uma fase do processo de produção em que especializado, não possui os meios de produção, não desfruta dos benefícios de seu trabalho e vende sua força de trabalho para o patrão. O próprio trabalhador se torna uma mercadoria.
            O consumo é um fenômeno contemporâneo vinculado ao trabalho. Jean Baudrillard em sua obra “A Sociedade do Consumo” considera que a lógica do consumo está na impossibilidade de que todos consumam. Os carros importados e as roupas de grifes são atraentes porque representam signos de uma classe privilegiada. A sociedade consumista se pauta num modelo de felicidade mensurável, o bem-estar é mensurado por objetos e sinais de conforto.
            Os produtos são signos da diferença de status. As pessoas consomem para evitar constrangimentos de diferenciação social. A propaganda faz uso desses recursos psicológicos provocando nas pessoas a ansiedade em consumir. Os produtos se sucedem com uma rapidez enorme. As pessoas sempre querem compra um produto recém-lançado mesmo já possuindo um similar em pleno funcionamento.

            O consumidor alienado age como se a felicidade consistisse em possuir coisas. O gosto é condicionado pelo mercado. Tanto o trabalho quanto o consumo podem ser alienados.

Kant


CRITICISMO DE KANT



Immanuel Kant (1724-1804) é considerado o maior filósofo do iluminismo. Ele procurou analisar as origens do conhecimento e realizou um exame crítico da razão. Sua filosofia colocou em cheque a oposição entre racionalismo e empirismo. Sua filosofia procurou respondeu quatro questões: O que posso saber? Como devo agir? O que posso esperar? O que é o ser humano?
Para Kant, o iluminismo é o momento que o indivíduo atinge a maioridade, torna-se autônomo. Esta posição fica clara no texto “O que é Ilustração?”, de 1783.

O QUE POSSO SABER?

Na sua obra “Crítica da Razão Pura”, Kant distingue duas formas do ato de conhecer: Conhecimento empírico – São os dados fornecidos pelos sentidos. Conhecimento puro: É a operação racional anterior à experiência.
O conhecimento puro conduz a juízos universais e necessários. Os juízos são analíticos (independem da experiência e são universais), sintéticos (resultam experiência e são privados) e estéticos (são subjetivos, variados).
Só existe o conhece a priori de algumas coisas, as demais dependem da experiência e além disso, não possível conhecer a coisa em si.

COMO DEVO AGIR?

Kant entende a moral como uma obrigação. Seu pensamento está sintetizado no imperativo categórico: “Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma lei universal.”  

O dever moral tem de se cumprido independente de nossa vontade e a ação deve servir de exemplo para toda a humanidade.


LEITURA RECOMENDADA:

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Filosofia e Empregabilidade

FILOSOFIA DO TRABALHO: FILOSOFIA E EMPREGABILIDADE SE ENCONTRAM



A Filosofia do Trabalho é uma reflexão filosófica sobre o significado do trabalho para a sociedade.  Esta abordagem dentro da filosofia tem como objetivo levar o aluno a compreender o valor social e cultural do trabalho. Neste ponto, filosofia e empregabilidade se encontram.

Conceituando Trabalho

Podemos dizer que trabalho é toda atividade na qual o ser humano utiliza sua energia para satisfazer necessidades ou atingir um determinado objetivo.
O trabalho tem dois papéis: Ele contribui para realizar as potencialidades de cada indivíduo e, coletivamente, desempenha o papel de desenvolvimento da sociedade.

A Filosofia do Trabalho em Karl Marx

            O principal filósofo a estudar especificamente o trabalho foi certamente Karl Marx. Enquanto, na modernidade se compreende o trabalho como fator de realização do indivíduo, Marx considera que o trabalho sofreu um desvio de função na modernidade passou a ser instrumento de alienação. O homem passa a vender sua força de trabalho e passar a viver função da realização financeira do patrão.

Compreensão do Trabalho na História

            Na Grécia Antiga, o trabalho manual era uma atividade desprezível. Apenas o trabalho intelectual era considerado como atividade própria de cidadãos livres. Esta conotação mudou  um pouco com a Idade Média, mas permaneceu com um sentido negativo. Neste período, por influência do cristianismo o trabalho passou a ser considerado como provação.
            A modernidade impulsionada pelo espírito capitalista dá ao trabalho a conotação de sucesso econômico. Hegel considera que o trabalho é a construção do ser humano.

Cultura do Consumo


            O consumo é um fenômeno contemporâneo vinculado ao trabalho. Jean Baudrillard em sua obra “A Sociedade do Consumo” considera que a lógica do consumo está na impossibilidade de que todos consumam.  A sociedade consumista se pauta num modelo de felicidade mensurável, o bem-estar é mensurado por objetos e sinais de conforto.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Empirismo

O CONHECIMENTO PARTE DA EXPERIÊNCIA



    A filosofia moderna surgiu com um forte interesse em entender a origem do conhecimento. Os empiristas reagiram contra as ideias inatas propostas por René Descartes e defenderam a importância da experiência na aquisição do conhecimento.
    O empirismo teve sua origem na Inglaterra. Os principais representantes desta corrente foram Thomas Hobbes, John Locke, David Hume e George Berkeley.
    Segundo Locke, quando nascemos nossa mente é vazia. O conhecimento se forma a partir da experiência. Ele se constitui de dois tipos de ideias: Ideias de sensação (são ideias vindas pelos sentidos) e as ideias de reflexão (as ideias que já passaram pelo raciocínio). A combinação destas ideias gera o conhecimento.
    Portanto, a conclusão dos empiristas é que não há nada na mente que não tenha passado pelos sentidos.

ATIVIDADES

1 – Explique: “A mente humana, no instante do nascimento, é uma tábula rasa” (Locke).
2 – Elabore um quadro apontando as principais diferenças entre racionalismo e empirismo?

3 - (Ueg 2012) David Hume nasceu na cidade de Edimburgo, em pleno Século das Luzes, denominação pela qual ficou conhecido o século XVIII. Para investigar a origem das ideias e como elas se formam, Hume parte, como a maioria dos filósofos empiristas, do cotidiano das pessoas. Do ponto de vista de um empirista, 
a) não existem ideias inatas. 
b) não existem ideias abstratas. 
c) não existem ideias a posteriori. 
d) não existem ideias formadas pela experiência. 

4 - (Enem 2012) 

TEXTO I 
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez. 
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979. 

TEXTO II 
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita. 
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado). 

Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume 
a) defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo. 
b) entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica. 
c) são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento. 
d) concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos. 

e) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento. 


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Epistemologia

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA CIÊNCIA
 
Grupo de ativistas invadiu o Instituto Royal, em São Roque, São Paulo na madrugada de 18/10/13 em protesto ao uso dos animais para realização de testes em laboratório (Foto: Avener Prado / Folhapress).


Análise da notícia:Após denúncia de maus-tratos, grupo invade laboratório e leva cães beagle” (www.g1.globo.com) – O episódio gera duas discussões: 1) A população pode interferir nos trabalhos da comunidade científica? 2) Seria ético utilizar animais em experimentos científicos?


PROBLEMATIZAÇÃO: Qual a relação entre ciência e senso comum? Qual a relação entre ciência e religião? Qual a relação entre ciência e filosofia?

1 - Conceito de ciência

    A filosofia da ciência é uma reflexão sobre os fundamentos e os métodos do saber científico. A ciência, por sua vez, é um conhecimento objetivo, rigoroso e universal testado pela experiência.

 2-  As características da ciência

    São características que diferenciam ciência de senso comum:

Ø  Universalidade: As conclusões da ciência são aplicadas a todos os casos observados, são sistemáticas e controláveis pela experiência.
Ø  Unificação: As teorias associam fenômenos aparentemente díspares na geração conhecimento, algo impensável para o senso comum.
Ø  Objetividade: O conhecimento científico é imparcial e independente das preferências individuais.
Ø  Neutralidade: A ciência não tende a atender interesses de sistemas de valores particulares, opera dentro de qualquer sociedade.
Ø  Imparcialidade: Os valores considerados pelo cientista são exclusivamente cognitivos.
Ø  Rigor: A linguagem científica é rigorosa para evitar conceitos ambíguos.
Ø  Autonomia: As instituições científicas devem ser isentas de pressões e interferências externas.

Método científico

    O método científico adequado é aquele que proporcionará um conhecimento sistemático, preciso e objetivo.Os passos do método científico:

    1º - Observação: Verificação do fato ou fenômeno na realidade.
    2º - Problematização: É o questionamento sobre a observação realizada.
    3º - Formulação da hipótese: É uma suposição que explique o problema levantado na observação do fenômeno.
    4º - Experimentação: É realização de experiências para comprovar ou negar a hipótese.

  3 - Descoberta científica

    As descobertas científicas vão sendo classificadas para orientar novas pesquisas.
    Leis: É uma descrição de um fenômeno natural ou princípio que, invariavelmente, é verdade, em condições específicas e irá ocorrer em determinadas circunstâncias.
    Teorias: É uma explicação coerente para um grande número de fatos e observações sobre o mundo natural.

  4 - A ciência e os valores

    A ciência precisa ser autônoma, isenta de interferências de ideologias políticas e religiosas. Porém, a sua imparcialidade supõe um código de conduta interno para não se colocar a serviço de aplicações desumanas.

    Este limite da prática científica é discutido pela bioética. Entende-se por bioética a investigação sobre uma administração responsável da vida humana, animal e ambiental. É um campo transdisciplinar entre ciência, filosofia e direito que discute questões com aborto, células-tronco, clonagem.

Racionalismo Cartesiano

O PENSAMENTO DE RENÉ DESCARTES

A partir do método exposto em “O Discurso do Método” (1637) René Descartes conclui que a primeira verdade indubitável é “Penso logo existo”.  O mundo é composto por duas substâncias: A substância pensante (o eu, a consciência) e a substância extensa (o corpo, a matéria). Além da natureza existira a substância infinita que é Deus. Como consequência deste pensamento, temos posteriormente a Descartes uma ideia de que o homem é dividido em corpo e consciência, de modo separado, seccionado.
Descartes considerava o ser pensante mais importante que a matéria. Assim o conhecimento confiável era o racional. As percepções do sentido nos induziriam a erros.
Em sua busca pelas ideias verdadeiras, o filósofo formula o conceito de ideias inatas. São aquelas que estão na mente independente da experiência e auxiliam na compreensão das novas ideias. Os empiristas combateram a noção de ideias inatas.

Os filósofos Baruch Espinosa e Leibnitz também foram racionalistas. Eles encontraram grande oposição por parte dos empiristas ingleses John Locke e David Hume.

Teoria da Mente II

JUNG: INCONSCIENTE COLETIVO

O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), aluno de Freud, desenvolveu a partir da Psicanálise uma teoria da mente chamada de psicologia analítica.
A primeira diferenciação da teoria de Freud é a ideia de que a vida psíquica não se reduz a sexualidade.  Para Jung, o inconsciente conserva imagens primitivas comuns a todos os povos. Elas foram chamadas de arquétipos. Portanto, a sua ideia é que o inconsciente é coletivo.

As experiências universais como nascimento, morte, mãe, sábio, herói, são imagens comuns a todos os povos. O arquétipo mais importante é o Self (a ideia de conexão com a totalidade). 


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A consciência

FREUD E O INCONSCIENTE

Conhecer as teorias da mente é fundamental para o estudo da filosofia já que a mente é a fonte do estudo filosófico: Pensamento, conhecimento.

Freud, o criador da Psicanálise.
Sigmund Freud (1856-1939) desenvolveu a Psicanálise, uma teoria da mente que revolucionou a história.
Segundo esta teoria parte de nossa mente contém informações que não percebemos, e que são determinantes na nossa personalidade: O inconsciente.
O aparelho psíquico estaria estruturado em 3 instâncias: Id, ego, superego.
ID – É a instância onde estão os impulsos corporais e os desejos inconscientes. É regido pelo princípio do prazer.
SUPEREGO – É a parte que censura e controla os impulsos do id. Funciona como a consciência moral.
EGO – É a parte consciente da mente que interage com o mundo externo. Ele sofre as pressões do id e do superego e equilibra esta tensão interna.
Portanto, a saúde mental do indivíduo depende da harmonia entre estas três instâncias. 


Mecanismos de defesa

O inconsciente se manifesta através de conflitos mal resolvidos entre id e superego na vida da pessoa. Os mecanismos de defesa são formas utilizadas pelo ego para não enfrentar totalmente esses conflitos.
RECALQUE – É a repressão pelo superego de alguma demanda do id, mas que reaparece na vida das pessoas.
PROJEÇÃO – Quando a pessoa encontra no outro o impulso seu reprimido pelo superego.
RACIONALIZAÇÃO – Quando a pessoa busca explicações lógicas para negar um conteúdo reprimido.
SUBLIMAÇÃO – Quando a pessoa expressa o conteúdo recalcado de maneira criativa ou coletiva.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Feira

ESCOLA CORONEL CALHAU REALIZA FEIRA COM SUCESSO

"Exposição Tecnológica" na Quadra da escola.
Nesta quinta-feira, das 7 às 17 horas, foi realizada a Feira da Escola Estadual Coronel Calhau. O evento escolar envolveu todas as turmas de Ensino Fundamental e de Médio. Cada sala reunia disciplinas afins e guardava novidades. Os visitantes puderam aprender mais com as Empresas Hipotéticas, Profissões, História de Ipanema, Reciclagem e salas específicas de Português, Matemática, História, Geografia, Arte, filosofia, Sociologia, Química e Inglês.
Profª Janaína e alunas do projeto
 "Empresas Hipotéticas.
Na biblioteca, houve uma exposição de obras de arte realizadas por funcionários da escola. Na sala de material reciclado, podia se encontrar dezenas e dezenas de peças trabalhadas, caprichadas com arte e bom gosto. Tudo a partir de material reciclável.
Alunas conferem a exposição de Filosofia.
E não faltaria o Cantinho da Leitura. Uma sala para valorização e incentivo deste hábito tão indispensável na vida do aluno. Na sala “Linguagens e Filosofia”, foram apresentadas as razões para se estudar filosofia, entrevistas e projetos de pesquisa.
Todos se encantaram com a “I-Tec Expo Exposição Tecnológica”. Lá o visitante podia acompanhar toda a história da evolução do computador, do celular, das câmeras, do videogame e do Cinema. Tudo em grande estilo. A feira integra a programação da Semana de Ação Estudantil promovida pela escola de 7 a 11 de outubro.
"Profissões": Área de saúde.
Ciências e Biologia: Trabalho com Reciclagem.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Evento escolar

ESCOLA ESTADUAL CORONEL CALHAU REALIZA SEMANA DA AÇÃO ESTUDANTIL



Nesta semana, de 7 a 11 de outubro, a Escola Estadual Coronel Calhau realizará a Semana de Ação Estudantil com o slogan “Reinventando o Ensino Médio e preparando o Ensino Fundamental”. Serão cinco dias de atividades diferenciadas que envolverão todas as turmas. Haverá um momento oportuno para apresentar à comunidade escolar e às demais escolas visitantes as experiências com o REM (Reinventando o Ensino Médio) que envolve as áreas de empregabilidade: Empreendedorismo, Turismo e Tecnologia da Informação. No último dia, será lançada uma revista sobre a experiência do REM.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Opinião do Aluno

SAÚDE BRASILEIRA

         É fato que a saúde pública brasileira não chega nem perto de ser uma das melhores, o estado de calamidade de alguns hospitais é notório, além disso, existem outros fatores que impedem alguns médicos brasileiros de não quererem exercer a medicina pública no Brasil, podem ser citados alguns: falta de estrutura; pagamento inferior ao que ganham em consultório particular; pouca organização.
A falta de estrutura pode ser observada em quase todos os hospitais que se visita, consequentemente, muitos médicos brasileiros desistem de participar da medicina pública, devido a isso foi criado o programa “Mais Médicos” que esta levando médicos para os interiores, e como as vagas não foram totalmente preenchidas por brasileiros, médicos estrangeiros vieram.
Quando os médicos se formam eles esperam que ganhem muito dinheiro, e trabalhando nos hospitais públicos o dinheiro esperado não chega tão rápido, abrir seu próprio escritório é a solução, a desistência nesse caso é pela pouca remuneração, ou então, por não satisfazer a realidade que alguns médicos esperavam ter.
A organização dos administradores públicos não é boa, isso pode ser visto nas filas grandes que se formam, nos doentes espalhados pelos becos dos hospitais. Muitas vezes o dinheiro que era pra ser investido em melhor estrutura, o que também resulta em organização, é desviado, mais precisamente roubado.
Dado o exposto é evidente que o governo esta relacionado com tudo, com isso é preciso que os governadores invistam nas estruturas dos hospitais, dando melhor condições de trabalho; melhor remuneração aos médicos; contratar melhores administradores, e tirar aqueles que estão ali somente para roubar, enfim, melhorar em tudo a saúde pública brasileira.


Kamilla Nogueira Rodrigues, aluna do 3º ano do Ensino Médio, da E. E. Coronel Calhau, Ipanema/MG.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Agostinho

AGOSTINHO DE HIPONA: CRISTIANISMO A PARTIR DE PLATÃO



     Aurélio Agostinho (354-430) nasceu em Tagaste, na África. Inicialmente, era um professor de retórica, mais tarde se converteu ao cristianismo, tornou-se bispo de Hipona. Partindo de Platão, Agostinho em sua defesa do cristianismo desenvolveu uma filosofia cristã. As suas principais ideias foram:
a)      Espírito - Defendia a supremacia do espírito em relação ao corpo. O homem deveria, no uso de sua liberdade, harmonizar suas vontades materiais com a vontade divina.
b)      Graça - A salvação do homem se dá mediante a cooperação do esforço pessoal com a graça divina. Apenas aos predestinados seria concedida a graça.
c)      Moral - A vontade determina a vida e as ações humanas. Mesmo com o conhecimento do bem o homem pode obedecer à sua má vontade e cometer o pecado.
d)     Fé e razão – A fé precede a razão. É necessário crer para compreender e a compreensão adquirida pela razão confirma e aprofunda a fé.

     O grande opositor de Agostinho foi Pelágio que defendia que a boa vontade e as obras humanas seriam suficientes para a salvação individual. Agostinho tem o mérito de ter desenvolvido, pelo menos em gênese, os conceitos de pessoa, de interioridade e a compreensão da vontade humana no ato moral. Neste aspecto, ele tomou uma direção diferente de Sócrates.

Filosofia Medieval

FILOSOFIA E CRISTIANISMO

Com o fim do Império Romano Ocidental no século V, a Igreja Católica foi a única instituição social que se manteve de pé. A partir de então se constituiu em todo o território pertencente ao Império uma sociedade regida pelos princípios do cristianismo. Neste contexto, a cultura se adéqua à fé e os temas de filosofia passam a girar em torno dos polos: fé e razão. Os filósofos cristãos trouxeram para o campo da filosofia a premissa de que a fé é a fonte da verdade. Portanto, o papel do filósofo era apenas demonstrar racionalmente as verdades da fé. A filosofia chamada de medieval desenvolveu-se em quatro momentos:
a)      O dos padres (pais) apostólicos (século I e II): Neste período, os apóstolos e seus sucessores imediatos difundiram o cristianismo no Império Romano. Novas ideias se encontraram com a filosofia grega. Paulo é o destaque desta fase.
b)      O dos padres (pais) apologistas (século III e IV): Neste segundo momento, começaram a defender o cristianismo contra a filosofia pagã. Pois, eles o consideravam superior à filosofia. Destaques: Orígenes, Justino, Tertuliano.
c)      O da patrística (do século IV ao VIII): Os filósofos deste período procuraram conciliar fé e razão sob a influência da filosofia de Platão. Destaca-se nesta empreitada Agostinho de Hipona.
d)     O da escolástica (do século IX ao XVI): Ocorreu uma sistematização da filosofia cristã a partir de Aristóteles, tendo como destaque nesta atuação Tomás de Aquino.

Posteriormente, uma tradição desenvolveu-se desvinculada dos temas cristãos por Guilherme de Ockam, Roger Bacon, Avicena e Averróis. 

Síntese

VISÃO PANORÂMICA DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA

Sem dúvida, o conhecimento da filosofia depende em parte do conhecimento de sua trajetória no tempo, desde as origens gregas até o século XXI. A história da Filosofia geralmente é estudada seguindo as eras da história da civilização ocidental.  Cada época houve filósofos marcantes e ideias predominantes. Assim se divide a história da filosofia:
Filosofia Antiga: Os filósofos de destaque foram Sócrates, Platão, Aristóteles. Temática: Natureza, homem, ser, conhecimento, felicidade. Nesta época, foram lançadas as bases do que entendemos como filosofia.  Na antiguidade, a atividade filosófica se desenvolveu exclusivamente na Grécia, e posteriormente, em Roma. Séc. VI a. C. – Séc. V d. C.
Filosofia Medieval: Os principais pensadores foram Plotino, Agostinho, Tomás de Aquino, Abelardo, Guilherme de Ockam. Temática: Ser, Deus, fé, razão, conhecimento, moral. Período de domínio do cristianismo na cultura. Os polos de toda discussão eram razão e fé.  Séc. VI-XV.
 Filosofia Moderna: Os filósofos exponenciais foram Descartes, David Hume, Blaise Pascal, Rousseau, Immanuel Kant. Temática: Razão, homem, conhecimento, direito. A modernidade se inaugurou com o privilégio da razão na busca do saber e fundou os princípios básicos da noção de indivíduo e de direitos naturais. Séc. XVI-XIX.

Filosofia Contemporânea: Os filósofos foram Hegel, Marx, Nietzsche, Heidegger, Sartre, Wittgenstein, Foucault. Temática: Ser, linguagem, existência, técnica. Principalmente a partir do século XX a filosofia passou a se ocupar com uma pluralidade de temas sendo os principais a linguagem, o conhecimento e a política. Séc. XIX até hoje.

domingo, 30 de junho de 2013

Pré-socráticos


OS PRIMEIROS PROBLEMAS FILOSÓFICOS

O Problema Cosmológico

Os primeiros filósofos viveram por volta do século VI a. C. Eles foram chamados de pré-socráticos, pois viveram antes de Sócrates.  O primeiro problema discutido pelos primeiros pensadores foi uma explicação racional da constituição do universo (Problema cosmológico): Qual é a primeira substância que deu origem a tudo que existe? Houve várias propostas:
1º Grupo: Os milésios
PENSADOR
TESE
TALES DE MILETO
A água é o princípio criador.  Toda a multiplicidade do mundo se explica por um elemento: A água.
ANAXIMANDRO DE MILETO
O infinito é o princípio presente em todas as coisas. É um elemento que está além do que é visível.
ANAXIMENES DE MILETO
O ar. O universo inteiro é animado pelo ar. As coisas existentes derivam dos processos de rarefação e de condensação.

2º Grupo: Heráclito
PENSADOR
TESE
HERÁCLITO DE ÉFESO
O fogo.  A realidade passa por constante muda, tudo está em transformação.

3º Grupo: Os eleatas
PENSADOR
TESE
PARMÊNIDES DE ELEIA
O ser.  O ser é tudo que existe e não se identifica com nenhum elemento natural particular. Parmênides distingue verdade (razão) de opinião (aparência).

4º Grupo: Os pitagóricos
PENSADOR
TESE
PITÁGORAS DE SAMOS
Os números.  Os pitagóricos procuraram explicar toda a realidade a partir dos números.

5º Grupo: Empédocles
PENSADOR
TESE
EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO
Os quatros elementos (Fogo, terra, ar e água). Duas forças movem a realidade: O amor e o ódio.

6º Grupo: Os atomistas
PENSADOR
TESE
DEMÓCRITO DE ABDERA
O átomo.
LEUCIPO DE ABDERA
O átomo. Toda a realidade é composta por partículas  invisíveis e indivisíseis.


Mais tarde, Sócrates inicia a discussão sobre o que é o homem. O problema agora é antropológico. Platão e Aristóteles ampliam os temas de reflexão da filosofia. Ela passa a se preocupar com um conjunto maior de problemas.

ATIVIDADE:


 

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