FILOSOFIA E
CRISTIANISMO
Com o fim do
Império Romano Ocidental no século V, a Igreja Católica foi a única instituição
social que se manteve de pé. A partir de então se constituiu em todo o
território pertencente ao Império uma sociedade regida pelos princípios do
cristianismo. Neste contexto, a cultura se adéqua à fé e os temas de filosofia
passam a girar em torno dos polos: fé e razão. Os filósofos cristãos trouxeram
para o campo da filosofia a premissa de que a fé é a fonte da verdade.
Portanto, o papel do filósofo era apenas demonstrar racionalmente as verdades
da fé. A filosofia chamada de medieval desenvolveu-se em quatro momentos:
a)
O dos padres
(pais) apostólicos (século I e II): Neste período, os apóstolos e seus
sucessores imediatos difundiram o cristianismo no Império Romano. Novas ideias
se encontraram com a filosofia grega. Paulo é o destaque desta fase.
b)
O dos padres
(pais) apologistas (século III e IV): Neste segundo momento, começaram a
defender o cristianismo contra a filosofia pagã. Pois, eles o consideravam
superior à filosofia. Destaques: Orígenes, Justino, Tertuliano.
c)
O da patrística
(do século IV ao VIII): Os filósofos deste período procuraram conciliar fé
e razão sob a influência da filosofia de Platão. Destaca-se nesta empreitada
Agostinho de Hipona.
d)
O da escolástica
(do século IX ao XVI): Ocorreu uma sistematização da filosofia cristã a
partir de Aristóteles, tendo como destaque nesta atuação Tomás de Aquino.
Posteriormente,
uma tradição desenvolveu-se desvinculada dos temas cristãos por Guilherme de
Ockam, Roger Bacon, Avicena e Averróis.
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