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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Filosofia Medieval

FILOSOFIA E CRISTIANISMO

Com o fim do Império Romano Ocidental no século V, a Igreja Católica foi a única instituição social que se manteve de pé. A partir de então se constituiu em todo o território pertencente ao Império uma sociedade regida pelos princípios do cristianismo. Neste contexto, a cultura se adéqua à fé e os temas de filosofia passam a girar em torno dos polos: fé e razão. Os filósofos cristãos trouxeram para o campo da filosofia a premissa de que a fé é a fonte da verdade. Portanto, o papel do filósofo era apenas demonstrar racionalmente as verdades da fé. A filosofia chamada de medieval desenvolveu-se em quatro momentos:
a)      O dos padres (pais) apostólicos (século I e II): Neste período, os apóstolos e seus sucessores imediatos difundiram o cristianismo no Império Romano. Novas ideias se encontraram com a filosofia grega. Paulo é o destaque desta fase.
b)      O dos padres (pais) apologistas (século III e IV): Neste segundo momento, começaram a defender o cristianismo contra a filosofia pagã. Pois, eles o consideravam superior à filosofia. Destaques: Orígenes, Justino, Tertuliano.
c)      O da patrística (do século IV ao VIII): Os filósofos deste período procuraram conciliar fé e razão sob a influência da filosofia de Platão. Destaca-se nesta empreitada Agostinho de Hipona.
d)     O da escolástica (do século IX ao XVI): Ocorreu uma sistematização da filosofia cristã a partir de Aristóteles, tendo como destaque nesta atuação Tomás de Aquino.

Posteriormente, uma tradição desenvolveu-se desvinculada dos temas cristãos por Guilherme de Ockam, Roger Bacon, Avicena e Averróis. 

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